abril 2025

Vacina de Cachorro Guia Completo com Calendário e Dicas Essenciais

Vacina de Cachorro: Guia Completo com Calendário e Dicas Essenciais

Dr. ChiquinhoVet, Vacinação de cachorro. Vacina de Cachorro: Calendário e Dicas Manter a vacinação do seu cachorro em dia é essencial para garantir sua saúde e bem-estar. Se você já se perguntou “Por quanto tempo posso atrasar a vacina do meu cachorro?” ou quer entender melhor o calendário de imunização, este guia completo do ChiquinhoVet.com.br vai esclarecer todas as suas dúvidas! Introdução Proteger seu cãozinho vai muito além de ração de qualidade e carinho. Um dos pilares fundamentais da saúde do pet é a vacinação. Pensando nisso, a equipe do ChiquinhoVet.com.br preparou um guia completo com as principais informações sobre vacina de cachorro. Confira todas as vacinas recomendadas, quais são opcionais, a importância do reforço anual e o calendário de vacinação atualizado! Além disso, com a ajuda dos nossos veterinários, você pode agendar a vacinação do seu pet em casa de forma segura e prática (*consulte a disponibilidade na sua região). Por que vacinar seu cachorro? Ao nascer, os filhotes recebem anticorpos através do leite materno, o que garante certa proteção nos primeiros dias. Porém, essa imunidade natural desaparece com o tempo, deixando o organismo vulnerável. É aí que entram as vacinas — preparadas a partir de vírus ou bactérias inativados, elas estimulam o corpo a produzir defesas específicas (anticorpos). Vacinas são extremamente seguras. Efeitos colaterais podem ocorrer, mas são raros e leves: como febre baixa, inchaço no local da aplicação ou um pouco de desânimo. Foto: Dr ChiquinhoVet Como funciona a vacina de cachorro? No Brasil, não há um calendário único oficial, mas o protocolo mais comum começa aos 45 dias de vida com a vacina múltipla (V8 ou V10), aplicada em 3 a 4 doses com intervalo de 3 a 4 semanas. A vacina contra a raiva costuma ser aplicada aos 4 meses de idade, em dose única. A partir daí, as vacinas precisam de reforço anual para manter o pet protegido. O médico veterinário de confiança é o profissional mais indicado para montar o esquema vacinal ideal para o seu cachorro, de acordo com idade, saúde e estilo de vida. O que acontece se atrasar a vacina do cachorro? Atrasar a vacinação coloca seu pet em risco. O intervalo entre as doses precisa ser respeitado para garantir que a resposta imunológica seja eficaz. Caso haja atraso, o ideal é consultar um veterinário o quanto antes para decidir se será necessário reiniciar o protocolo ou aplicar apenas um reforço. Foto: Dr ChiquinhoVet Adotei um cachorro e não sei se ele foi vacinado. E agora? Se você adotou ou resgatou um cão sem histórico de vacinação, o ideal é levá-lo ao veterinário para iniciar o protocolo vacinal do zero. Geralmente, aplica-se a vacina múltipla em duas doses e a vacina contra a raiva. Não adie esse cuidado! A vacinação é obrigatória por lei? Apesar de não ser legalmente obrigatória, a vacinação é exigida em diversas situações: viagens, hospedagens, creches caninas, exposições e eventos. Além disso, vacinar é uma forma de proteger a família toda, já que algumas doenças são zoonoses — ou seja, podem ser transmitidas para humanos. Existe diferença entre vacina nacional e importada? Na prática, ambas precisam obedecer aos mesmos critérios de qualidade e conservação, regulados pela Anvisa. O mais importante é garantir que as vacinas estejam armazenadas corretamente e aplicadas por um profissional habilitado. A escolha entre nacional ou importada depende de fatores como disponibilidade e recomendação veterinária. Vacinas Essenciais (Recomendadas) Vacina Protege Contra Observações V8 Cinomose, Parvovirose, Adenovirose tipo 2, Parainfluenza, Hepatite Infecciosa Canina, Coronavirose, Leptospirose (2 tipos) Aplicada em 3 a 4 doses a partir de 45 dias de vida. Reforço anual. V10 Todas as da V8 + 2 tipos adicionais de Leptospira Maior cobertura contra leptospirose. Ideal para cães em áreas com maior risco. Antirrábica Raiva (zoonose grave e fatal) Dose única a partir de 4 meses de idade. Reforço anual. Oferecida gratuitamente em campanhas públicas. ✅ Importância: Previnem doenças graves, muitas com alto índice de mortalidade ou potencial de transmissão para humanos (zoonoses). Vacinas Não-Essenciais (Indicadas conforme estilo de vida e região) Vacina Protege Contra Indicada Para Observações Leishmaniose Leishmaniose visceral canina Cães em áreas endêmicas ou com risco elevado Deve ser usada com outros métodos preventivos (coleiras, repelentes). Pode ser essencial em alguns casos. Giárdia Giardíase (parasita intestinal) Animais em locais com risco de contaminação ambiental Reduz sintomas e propagação de cistos no ambiente. Tosse dos Canis Tosse infecciosa (Bordetella, adenovírus e outros agentes) Cães que frequentam creches, hotéis, exposições, parques, provas esportivas Transmitida por gotículas de cães contaminados. Garante proteção leve, mas eficaz. ⚠️ Importância: A decisão de aplicar essas vacinas deve ser feita com orientação do veterinário, levando em conta o ambiente, estilo de vida e risco de exposição do cão. Vacina Ética: Por Que Apenas o Veterinário Pode Aplicar? Foto: Dr ChiquinhoVet A chamada vacina ética é aquela aplicada exclusivamente por um médico veterinário, após uma avaliação clínica completa do animal. Por Que Isso é Importante? A eficácia da vacina depende diretamente do estado de saúde do seu pet. Se o cão estiver com algum problema não detectado, a imunização pode falhar ou até mesmo trazer riscos. Situações como: Desnutrição ou fraqueza imunológica Estresse elevado (como após uma cirurgia ou mudança de ambiente) Doenças em fase inicial (que ainda não apresentam sintomas claros) Uso de medicamentos imunossupressores podem comprometer a resposta do organismo à vacina. O Papel do Veterinário na Vacinação Só o profissional qualificado pode: Realizar um exame físico completo antes da aplicação Identificar contraindicações temporárias Escolher o melhor protocolo vacinal para cada caso Garantir o armazenamento e manipulação corretos das vacinas Dr. ChiquinhoVet explica: “Vacinar não é apenas aplicar uma dose. É um ato médico que exige conhecimento técnico para garantir a real proteção do animal. A vacina ética salva vidas!” Na ChiquinhoVet.com.br, todas as vacinas são aplicadas seguindo rigorosamente esses princípios. Agende uma consulta e proteja seu pet com segurança! Quais são as principais vacinas de cachorro? ✅ Vacina V8 Protege contra: Cinomose Parvovirose Adenovirose tipo 2 Hepatite Infecciosa Canina Parainfluenza Coronavirose Leptospirose (2 tipos) ✅ Vacina V10 Inclui todas da V8 + proteção contra mais dois tipos de leptospira.

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Esporotricose: Guia Completo sobre a Doença, Sintomas e Tratamento

Dr. ChiquinhoVet, o gato Pedrinho  e a tutora Márcia Braga. Esporotricose em Gatos: Sintomas e Tratamento A esporotricose é uma micose causada por um fungo chamado Sporothrix schenckii que pode afetar tanto animais quanto seres humanos, sendo especialmente prevalente entre os gatos. Introdução A esporotricose é uma micose causada por fungos que afeta principalmente gatos, mas também pode acometer cães e seres humanos. Geralmente, a doença se manifesta de forma cutânea (na pele), mas, em casos mais graves, pode se espalhar para ossos e órgãos internos. Nos últimos anos, a esporotricose tem ganhado destaque devido ao seu aumento em diversas regiões do mundo. Por ser uma zoonose (doença que pode ser transmitida entre animais e humanos), ela representa um risco significativo para a saúde pública. A transmissão ocorre principalmente por meio de arranhões, mordidas ou contato com materiais contaminados, como espinhos de plantas e solo. Gatos machos não castrados com acesso à rua são os principais disseminadores da doença, pois carregam o fungo em suas unhas e lesões de pele. É importante destacar que a esporotricose é uma doença de notificação obrigatória. Médicos veterinários devem comunicar os casos ao centro de zoonoses da região, pois alguns municípios oferecem tratamento gratuito para animais infectados. O que é a Esporotricose? A esporotricose, também conhecida como a “doença dos jardineiros”, é uma infecção fúngica subcutânea, provocada pelo fungo Sporothrix schenckii, que frequentemente entra no corpo através de feridas abertas ou corpos estranhos penetrantes, como espinhos de plantas. Embora a doença possa afetar tanto humanos quanto animais, ela tem maior incidência entre os gatos, especialmente os machos não castrados que têm acesso à rua. Isso ocorre porque esses animais frequentemente entram em contato com o solo e com vegetais em decomposição, ambientes propícios para a proliferação do fungo. O contato com espinhos de plantas e arranhões também facilita a disseminação do fungo, que pode ser transportado para outras partes do corpo do animal. Foto: Dra. Karla Cardoso e Dr ChiquinhoVet Como a Esporotricose Acomete os Gatos? A infecção pelo fungo ocorre quando os gatos entram em contato com materiais contaminados, como terra, madeira, espinhos de plantas e vegetais em decomposição, que são reservatórios naturais do Sporothrix schenckii. Gatos com o hábito de enterrar seus dejetos ou arranhar plantas e árvores estão em risco elevado de contrair a doença, levando a uma disseminação do fungo. O fungo se instala principalmente nas unhas, cavidade oral (boca) e nas lesões de pele resultantes de brigas com outros animais, facilitando a transmissão para outros gatos ou até para os seres humanos. Sintomas da Esporotricose Em Gatos, Cães e Humanos Foto: Dra. Karla Cardoso e Dr ChiquinhoVet Em Gatos Nos gatos, os sintomas da esporotricose podem variar, e a doença pode se apresentar em três formas distintas: Forma Cutânea: É a forma mais comum de esporotricose, caracterizada por nódulos avermelhados, secreções semelhantes a abcessos e feridas, que normalmente surgem na face, base da cauda e nas pernas. Essas lesões podem ser únicas ou múltiplas. Forma Linfocutânea: Quando os nódulos da pele progridem para úlceras, afetando o sistema linfático, com secreções e comprometimento dos vasos linfáticos. Forma Disseminada: Esta é a forma mais grave da doença, na qual o fungo se espalha para outras partes do corpo, afetando os órgãos internos. Pode causar febre, apatia, anorexia, lesões ulceradas generalizadas e problemas respiratórios. Em Cães A doença é mais rara, mas geralmente se manifesta como lesões isoladas na pele. Em Humanos Lesões na pele que podem se espalhar pelos vasos linfáticos. Em pessoas com imunidade baixa, pode afetar órgãos internos. Diagnóstico e Tratamento da Esporotricose O diagnóstico precoce é crucial para o sucesso do tratamento, e quanto mais rápido a doença for identificada, maior será a chance de cura e menor será o risco de disseminação. O diagnóstico é feito através de um exame físico detalhado, juntamente com exames laboratoriais, como cultura de fungos, citologia e biópsia. Após a confirmação da esporotricose, o tratamento geralmente envolve o uso do medicamento Itraconazol, que deve ser administrado sob a orientação de um médico veterinário. Dica importante: É fundamental que o tratamento seja iniciado o mais cedo possível, pois se a doença evoluir para a forma disseminada, o tratamento pode ser menos eficaz. Foto: Dra. Karla Cardoso e Dr ChiquinhoVet Como a Esporotricose Afeta os Seres Humanos? A esporotricose é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida dos animais para os seres humanos. Embora seja mais comum nos gatos, os seres humanos também podem ser afetados, principalmente se entrarem em contato direto com lesões de gatos contaminados ou com os esporos do fungo que podem estar presentes nas unhas dos animais. Pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, como idosos ou indivíduos imunossuprimidos, estão mais suscetíveis à infecção disseminada. Os sintomas em humanos geralmente incluem lesões de pele que se desenvolvem em úlceras, além de possíveis complicações no sistema linfático. Nem todo gato saudável está livre da esporotricose Foto: Dr ChiquinhoVet Os gatos podem ser portadores sem demonstrar nenhuma área de infecção fúngica ou sinais clínicos. Isso significa que, mesmo aparentando estar completamente saudáveis e sem qualquer lesão visível na pele, eles ainda podem carregar os esporos do fungo Sporothrix schenckii nas garras. Ao arranhar ou morder outros animais ou seres humanos, esses esporos podem ser inoculados na pele, iniciando o processo infeccioso. Essa forma silenciosa de transmissão representa um risco significativo, pois muitas vezes o tutor ou profissional de saúde não suspeita da doença em animais aparentemente saudáveis. Na imagem, vemos um gato sem sinais aparentes de infecção, sem feridas ou inflamações. No entanto, ele ainda pode ser um portador da esporotricose, o que reforça a importância da prevenção e do acompanhamento veterinário regular. Prevenção e Cuidados A prevenção da esporotricose está diretamente relacionada ao controle da exposição dos gatos ao ambiente contaminado e à redução do contato com materiais que possam estar infectados com o fungo. Algumas medidas preventivas incluem: Proteção dos gatos: Utilize telas de proteção nas janelas para impedir que os gatos saiam de casa e entrem em contato com

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